Remédio.
Abandonei as conquistas dos homens sem fé,
já que nenhuma delas me disse: és comum!
Tola vaidade. Acreditei na ilusão.
Abandonei a ilusão das visões iluminadas,
Já que homem comum sei quem sou: filho.
Servo apenas, aceito o que sou.
Hoje dou graças,
Por ser cego, comum e servo.
Nada mais exijo ou procuro.
E tudo tenho
E tudo vejo
E tudo encontro.
Imagem: Afoxé.
Fotógrado: Everaldo Luis.
Imagem: http://eversilva.multiply.com/
2 comentários:
Li algumas coisas suas e me encantei... Parabéns, vc escreve com uma doçura invejável!
te coloquei nos favoritos =)
Olá, Fernando.
Obrigada por seus comentários. Gostaria de retribuir melhor. Coloque um endereço para que eu possa te visitar. Abraços, Sandra Porto.
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