Não consigo rever aquilo que me assoma a alma, num momento de destruição e encanto.
Arremedos de poemas caem do nada, como chuvas sem sentido pela minha mão a deslizar no amplo deserto de linhas.
Não sei o que faço, mas tenho que fazê-lo.
Poderia se chamar a isto um outro, que de mansinho – mas não mansamente – chega para me mostrar algo que não sei o que é.
Pode ser um caminho que tenho de percorrer agora.
Pode não ser nada além da minha tola imaginação que anseia a amplidão dos lugares onde os sábios de mim se escondem.
Pode ser que seja apenas um imenso vagar de minha mente desonesta e faceira, que a um só tempo brinca com meu sorriso e me acusa com sardônicos dentes de pérolas.
Pode ser. Pode não ser.
Tudo é. Tudo não é.
Aqui, sou.
Arremedos de poemas caem do nada, como chuvas sem sentido pela minha mão a deslizar no amplo deserto de linhas.
Não sei o que faço, mas tenho que fazê-lo.
Poderia se chamar a isto um outro, que de mansinho – mas não mansamente – chega para me mostrar algo que não sei o que é.
Pode ser um caminho que tenho de percorrer agora.
Pode não ser nada além da minha tola imaginação que anseia a amplidão dos lugares onde os sábios de mim se escondem.
Pode ser que seja apenas um imenso vagar de minha mente desonesta e faceira, que a um só tempo brinca com meu sorriso e me acusa com sardônicos dentes de pérolas.
Pode ser. Pode não ser.
Tudo é. Tudo não é.
Aqui, sou.
Pintura: Farewall to Lincoln Square, Raphael Soyer.
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