A luz da cidade cintila
O palco é a rua deserta
Aberta, tranqüila
A mesma voz a cantar
E o som sentimento profundo
Mais fundo que as dores caladas
Olhei-me nos olhos do mundo
Sonhei acordada
O tempo que me atravessa
Não cessa a emoção passada
Tropeços, promessas
O sonho não pode parar
E a história nem sempre contada
Cantada por minha paixão
Explodindo o meu coração
Traduzindo a lição
Dos que morrem de amar
Estive em cada solidão
Em forma de canção
Espalhei-me no ar.
Roberto Mendes, Jorge Portugal. Cantada por Maria Bethânia.
Fotógrafa: Ananda Porto.
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